segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Psicologia Analítica

 Dentre os primeiros exploradores do inconsciente, o suíço Carl Gustav Jung (1875-1961) é certamente um dos mais contraditórios. Por um breve período --de 1906 a 1913, aproximadamente-- procurou aliar forças com Freud, de quem depois se separou para seguir seu próprio caminho. Jung criaria uma escola de pensamento que tem sido ampliada e praticada por muitos, ao redor do mundo.




No entanto, sob certo ponto de vista, ele é um marginal. No Brasil, sua inserção nas universidades existe, mas é pequena em relação às outras escolas de psicologia. Nas livrarias, as obras de seus seguidores são colocadas com freqüência nas estantes de autoajuda. Ainda hoje é considerado místico, confuso, simpatizante do nazismo e bígamo. Quanto de verdade existe nessas afirmações?



Jung acreditava que toda teoria é produto da equação pessoal de seu criador; portanto, sabia dos limites de seus escritos. Ele afirmava que tanto Freud quanto Alfred Adler (1870-1937) haviam descrito fatos que correspondiam ao dinamismo psíquico de muitas pessoas. Da mesma maneira, Jung acreditava que existem aqueles que possuem outra psicologia, similar à sua. Em suas palavras: "Chego a considerar minha contribuição como minha própria confissão subjetiva. É a minha psicologia que está nisso, meu preconceito que me leva a ver os fatos da minha própria maneira. Mas espero que Freud e Adler façam o mesmo, e confessem que suas idéias representam pontos de vista subjetivos. Desde que admitamos nosso preconceito estaremos realmente contribuindo para uma psicologia objetiva"

Site: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u342838.shtml

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